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Embalagens Românticas

Jóia br – 11 de outubro de 2002

Namorados faturam alto com embalagens românticas e querem exportar.

Na cidade da Campanha, no sul de Minas Gerais, o casal de namorados Eduardo Ferreira e Juliana Carvalho resolveu se unir nos negócios antes mesmo do casamento. Eles são donos da pequena empresa de embalagens de presentes Embox.
Se depender do ritmo do casal no trabalho, o casório sai logo. Com apenas três anos de existência, a Embox, que começou de forma doméstica, produz mensalmente para cerca de 300 clientes fixos, entre eles grandes joalherias e livrarias. O casal trabalha para enfrentar o desafio das exportações.

Há cinco anos, Juliana, de 21 anos, começou a fazer caixas de presente em casa, vendendo para lojas não apenas em Campanha, mas na região. Depressa, ela percebeu que o negócio só cresceria se tivesse maior infra-estrutura. Há três anos, formalizou a empresa junto com o namorado e partiu para uma busca maior. Com representantes de vendas em São Paulo, na Bahia, no Rio de Janeiro e nos Estados da Região Sul, além de Minas Gerais, a produção da Embox chega a 3 mil caixas por mês.

Para uma grande joalheria, a empresa forneceu 8 mil caixas de jóias. “Criamos de acordo com a necessidade do cliente”, conta Juliana. “O mercado exige sempre mudanças”, diz , explicando que não trabalha com fornecedores exclusivos por causa de preço. “Procuramos sempre quem tem o melhor preço”, salienta. As caixas da Embox, em papelão, mas também em folha de madeira e em madeira, variam de R$ 0,80 a R$ 40. “Despachamos para todo o Brasil”, garante ela.

Para se estabelecer no mercado, é preciso mostrar competência, avisa o sócio. “O mercado é muito exigente. O produto artesanal tem maior valor agregado, mas tem que ter qualidade e preço para vencer as barreiras”, diz Eduardo.

A Embox emprega 20 pessoas que trabalham com Juliana na produção. O investimento do casal foi de cerca de R$ 15 mil (parte disso em empréstimo bancário). Eles planejam investir, em um ano, outros R$ 20 mil em marketing, na criação de novas linhas, em maquinário e na adoção de código de barra. “Para vender para grandes redes, precisamos atender as exigências. Além disso, precisamos de volume”, continua Eduardo.

Os inúmeros clientes no país estimularam Juliana e Eduardo a tentar vôos mais altos. Eles estão de olho nas exportações. “O Brasil ainda não é muito ligado em embalagens de presentes. Esse é um costume europeu e por isso queremos atingir o mercado em breve”, salienta Eduardo. Segundo ele, a principal exigência é aumentar a produção, porque somente com um volume grande será possível lucrar com a exportação do produto. Em um ano, analisa o casal, a Embox estará produzindo pelo menos 5 mil caixas mensais.

Fonte
ASN Serviço